Enfrento uma tela vazia e um pincel
o gesto desejado não flui,
apenas encontro-me no refúgio do pensamento
onde o toque é ceda, onde o cheiro é mar.
Rabisco, no entanto solta-se a palavra,
e a tela continua nua ao meu olhar.
Um pedaço de folha sente-se cheia do meu ser,
ficando na minha mente só os contornos de uma vida,
e desta vez a minha mão não pintou,
a minha mão escreveu...
Sem comentários:
Enviar um comentário