domingo, 6 de junho de 2010

(Fr)escura

Acordo num sobressalto, é instintivo e não sei nem consigo controlar, é frustrante.
Abro a janela, ainda com os olhos semicerrados devido á luz que teima em "ferir-me", sentindo a frescura momentânea do orvalho matinal a tocar suavemente na minha cara, é inexplicável, como se fosse uma sensação de alivio, deixando-me liberta.
Num gesto delicado lavo a minha face com a água gélida da manhã, tal acto que faz levar o meu corpo quente a um estado de êxtase mas que ao mesmo tempo "dói".
Vejo-me no reflexo espelhado, onde me olho nos olhos e observo o meu ser, o eu interior e exterior, e sei que, a minha própria imagem não me é indifrente, é bom o que vejo, gosto de mim, da minha personalidade.
Talvez seja um pouco orgulhosa. Defeito , feitio ou característica?
Não sou perfeita, agrado a uns e desagrado a outros.
Não vivo os sonhos, mas luto para que eles sejam palpáveis!
Volto a acordar e desta vez tudo é sereno.

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